domingo, 4 de janeiro de 2015

Movie of my life

Não, isso não é uma resolução de ano novo. Mas queria voltar a escrever. Um leitor anônimo (hahaha viu Lourival?) disse que eu devia voltar.

2015 finalmente chegou! Uhul! Não era o ano que eu planejava me formar, mas a vida fez com que esse fosse meu ano e eu já adoro ele. :) Segundo o countdown app, faltam 329 dias pro último dia como estudante de medicina e 340 dias para o baile de formatura. I can't wait!

Milhares de pensamentos (tolos, a maioria), preenchem minha mente. Uma das minhas melhores amigas tem tentado dissipar a maioria deles, mas tá difícil. Aqueles pensamentos que vão e voltam e me derrubam geralmente nos sábados à noite, e só desaparecem depois de uma taça de vinho e/ou algumas lágrimas no chuveiro. Hoje não tá tendo choro nem vinho, sinal de que eu aceitei a realidade dos fatos e os pensamentos não são tão tolos assim? Who knows?

A teoria de hoje é que eu não uma mocinha de filme. Tolo né? Maybe. Sempre vi filmes e me coloquei no lugar da mocinha e ficava feliz com o happy ending associado à história. Cheguei a conclusão ao assistir The Cutting Edge 2 que eu não caibo no personagem. E que talvez o roteiro da minha vida seja um daqueles filmes em que a mocinha não fica com o mocinho, e quando vc acha que alguma coisa vai acontecer pra explicar o porquê, as letrinhas sobem e o filme acaba. E o orçamento não deu pra fazer a sequência.

Acho que eu devia parar de ver filmes.

Feliz 2015!


" Just give me back my pieces and let me hold my broken parts. I just want to be ok, be ok, be ok. I just want to be ok today. "

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Pé morno

Oito meses de internato e eu sou notoriamente conhecida como doutoranda pé-frio. Pego casos complicados e os pacientes tendem a agravar na minha mão (mentira, alguns já peguei grave).
Meu primeiro paciente na enfermaria (onde a medicina acontece de verdade) de pediatria foi um rapazinho de 2 pouco mais de 3 meses. A queixa da mãe foi que ele estava "amarelo" desde um mês de vida. Depois de muita investigação, foi diagnosticado com uma atresia de vias biliares, condição clínica que lesava o fígado dele de forma irreversível. A cura era uma cirurgia, mas pra ter sucesso, ela tinha que ser feita até 1 mês de vida. Ele iria entrar na lista de transplante de fígado.
A segunda, na mesma enfermaria foi uma mocinha de 9 meses. O parto dela tinha sido complicado no interior da Paraíba e ela ficou sem oxigenação no peri-parto, o levou a uma lesão também irreversível no cérebro (encefalopatia crônica não-progressiva hipoxico-isquêmica). Resumindo, ela era uma criança especial e gastava muita energia pra fazer tudo, inclusive se alimentar. Ela era desnutrida grave. Mantinha o mesmo peso do nascimento (crianças sem problemas de saúde dobram o peso do nascimento aos 5 meses e triplicam aos 12). Por isso, as infecções que já são com sintomas inespecíficos em pediatria, ficam mais difícies de diagnosticar. Ela adquiriu uma e o coração dela não aguentou e parou.
Mudei de enfermaria, e um outro paciente tinha nascido com problemas no coração. Muitos. Em termos médicos, é uma cardiopatia complexa. Ele era um bebê azul. Tava internado pra uma cirurgia até tranquila da cardiologia, assemelhada com um cateterismo, mas numa comunicação que, em indivíduos saudáveis se fecha ao nascimento, mas no meu paciente, precisava ficar aberta pra mantê-lo vivo. A cirurgia era pra ter sido feita ao nascimento, ele já tinha mais de um mês e ainda estava esperando por uma vaga na cardiologia pra fazer a cirurgia, que apesar de ser grave, não era uma urgência.
Mudei de enfermaria novamente, e conheci uma mocinha de 6 meses, que tava com dificuldades pra respirar. Parecia muito uma pneumonia (até comum na infância), mas tinha algo no coração dela de errado. No fim das contas, mesmo com os antibióticos corretos, ela piorou do quadro respiratório. Sai numa segunda feira com ela quase sem precisar de oxigênio complementar e voltei na terça com ela numa insuficiência respiratória grave. Ela parou duas vezes na mesma manhã na minha frente. Precisava de uma uti e não tinha vaga. Parou a terceira vez à noite e não foi revertida.
Na mesma segunda, minha outra paciente da mesma enfermaria de 10 dias de vida, tinha um problema pra coagular o sangue e estava em observação, aguardando os exames melhorarem pra ir pra casa. Cheguei na terça e ela estava com oxigênio porque tinha ficado "roxinha" durante a noite. O médico de plantão observou que ela fazia pausas na respiração. Durante a manhã, entre uma parada e outra da minha outra paciente, flagrei episódios convulsivos nela. Primeiro pensamento: o cérebro dela tá sangrando. Solicitei uma tomografia de urgência e ultrassom às 10 da manhã. Durante avaliação da tarde, não tínhamos mais dúvidas de que ela sangrava no cérebro. A tomografia agora era pra definir o grau das lesões e se cirurgia ainda era uma opção. No dia seguinte, cheguei com a esperança de ela ter sido transferida pra um serviço especialista em neurocirurgia, mas ela estava lá, com pausas na respiração cada vez maiores. A tomografia mostrou grande parte do cérebro já lesada. Não tinha mais o que fazer. Durante a visita, eu vi ela ter uma parada cardiaca e depois de 40 minutos de reanimação, sem resposta, a gente deixou ela ir. Foi a semana mais pesada desde janeiro. Não esquecerei mais aquela terça 13 de maio.
Mudei de setor. Pacientes maiores e com doenças mais crônicas. No final do rodízio já, na última semana, depois do feriado de São João, fui conhecer minha nova paciente pra dar alta, ela ia pra casa e acompanhar no ambulatório. Mais uma cardiopata. A mãe estava desesperada porque a filha estava "estranha". Em questão de minutos, ela começou a convulsionar e teve uma parada cardíaca. Meu perceptor acha que ela teve um derrame ou um infarto.
Sai da pediatria achando que a gineco/obstetrícia seria mais feliz. Afinal, lá nascem os bebês. É um lugar de vida, não de morte. Minha primeira paciente da enfermaria era uma paciente terminal, com um cancer não-se-sabe-de-quê que tomava parte da barriga dela e já estava espalhado pro fígado, intestino e ossos da bacia. Ela não respondia mais, e passava o tempo quase todo dormindo, por conta dos remédios pra dor. A família não queria levá-la pra casa e o centro de cuidados paliativos não aceitava ela por falta de um diagnóstico (cancer apenas não servia, tinha que saber de onde). Ela faleceu semana passada.
Uma das pacientes atuais foi retirar um tumor de ovário (na vida real, a cirurgia de tumor de ovário é bem radical, tira-se tudo, útero e ovários e tudo mais o que se achar comprometido). A cirurgia tinha sido considerada um sucesso. Mas ontem foi visto que ela tava com uma insuficiÊncia renal aguda e teve que ser re-operada e tá na uti.

Claro que eu tive casos tranquilos. Todos os outros que eu mandei pra casa, com a "vida resolvida" como a gente diz. Alguns colegas me dizem "coitada de tu". Mas quer saber, aprendi tanto com cada um dos meus pacientes graves, intelectual e mentalmente. Aprendi medicina e aprendi que lidar com a fragilidade da vida é bem cruel. Em franco processo de aprender que a morte faz parte da vida. E que, o que não deu pra ser feito com um paciente que eu perdi, pode me ser útil pra salvar um futuro paciente lá na frente.

domingo, 3 de agosto de 2014

A semana

Acho que segunda ou terça acordei com o pé esquerdo e o dia foi uma merda. Dai disse pra uma amiga que a semana tava uma merda. Acho que foi aí que eu errei. Nunca diga no começo da semana que ela tá uma merda, porque ela vai dar um jeito de ficar bem merda, daquelas que você diz “porran, que semana merda”. Pois bem. Segunda tive atividades matutinas normais, e quando pensei em almoçar, “quedi meus cartões?”. Sem cartões, se dinheiro e a previsão de 40 horas no hospital. Já tinha aceitado o fato de eu ia fazer dieta forçada quando a médica do PSF me liga avisando que não ia pro posto. Apostei em ir pra casa mesmo com a greve dos motoristas de ônibus (um plus na minha vida), almocei, catei os cartões e voltei pro plantão. A sala de parto tava memorável como sempre. Peguei o segundo horário e como dormir é pros fracos, dormi de 1 às 2 e das 4 e meia às 6 e meia. Ao menos era o esperado. Não consegui sair da cama às 2 e acordei com Gabi me dizendo “é teu horário, desce” e acordei as 7 e 50 com alguém dizendo “desculpa, achei que não tivesse ninguém aqui a essa hora”. Joinha. Sai correndo pra assinar a ata e ir pro ambulatório. Alguns exames colposcópicos depois, fui pra biblioteca estudar pra tutoria, que por sinal consegue ser um dos piores momentos do rodízio. Um tutor que não escuta o que a gente fala e foca no que é desnecessário. Resultado, uma tutoria longa e maçante que acabou 17 e meia. Fico sabendo que o trânsito tá infernal nas redondezas e como eu tava muito cansada pra me aventurar ficar duas horas num ônibus lotado, resolvi esperar uma hora e tirei um cochilo revigorante. Cheguei em casa às 8 e tantas, tomei banho e dormi. Na quarta, atividades normais e mais uma vez, sem PSF. Peguei os carimbos com a enfermeira e fui pra casa. Quinta me despedi das “férias” no ambulatório e sexta comecei de vez na Ginecologia. Uma das minhas pacientes não tem mais possibilidade terapêutica (minha preceptora disse que paciente terminal é muito feio) e é muito triste. Ela não responde mais a estímulos e tá em cuidados paliativos. À tarde, tive permanência e pra começar, tinha que entrar numa cirurgia pra nada. O cirurgião, um residente de cirurgia oncológica e duas residentes de GO. Resultado, fiz nada, nem olhar de perto, porque não cabia. Passei mais de cinco horas em pé fazendo nada, a não ser pensar. Quinta à noite, fui informada que preciso procurar um novo lugar pra morar, porque as meninas que eu divido apartamento não querem renovar o aluguel e preferem morar sozinhas. Tenho até dia 22 pra fazer a mudança. Minha mãe disse pra eu não me preocupar que vai dar tudo certo. Preciso acreditar nisso anyway.
Mas a semana não de toda uma merda. Entrei pra instrumentar numa cirurgia pela primeira vez na segunda. Foi meio desesperador ser requisitada sobre instrumentos que eu não sabia o nome e sobre fios de sutura. Mas gostei da tensão. Haha E pude dar meus primeiros pontos sem ser num braço de esponja das aulas de procedimentos. Terminei meu artigo do TCC, o que é meio caminho andado pros passos finais da graduação. Entrei pela primeira vez numa cirurgia de médio porte. Tá, não entrei no campo mas mesmo ficando na ponta dos pés e me metendo entre os residentes, consegui ver como as coisas realmente funcionam numa cirurgia. Depois de o trabalho quase todo feito, o médico me chamou pra perto pra me mostrar as estruturas dissecadas e foi como dar doce pra uma criança. As cinco horas em pé valeram a pena. E sinto que esse mês vai ser sensacional. :)

No fim das contas, nada é de tudo ruim nem de tudo bom. Altos e baixos fazem parte da vida. Preciso só parar de engrandecer as ruins e passar a valorizar mais as boas. Sim, preciso encontrar um novo apto em 19 dias, mas quer saber, nunca tive medo de mudanças, então, simbora pra mais essa.

It's hard to dance with a devil on your back, so shake it out!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Sem título

Caracas, faz um ano que eu passei por aqui. E eu ainda reclamo do tempo passar devagar.
Um ano atrás eu não queria nem pensar em agosto e despedidas e novo recomeço e novos planos e novas companhias. Era tanto novo que até assustava.
Foi um ano difícil, de readaptações a uma antiga nova vida, uma antiga nova realidade acadêmica e uma totalmente nova turma. Aos trancos e barrancos encerrei o quarto ano e dei de cara com um quinto ano bem puxado e carregado de conhecimento, que às vezes estrapola minha capacidade de captação. É conhecimento que transborda. E assusta.
Ainda me pego chorando no escuro do meu quarto ou no úmido do chuveiro, como se eu pudesse rebobinar a fita e voltar pra viver tudo de novo.
Ai eu me lembro qual é o objetivo primordial disso tudo e que grande parte da escalada já foi feita. Keep calm que eu me formo ano que vem. O que vem depois? Não sei ao certo. Só sei que será cheio de mudanças e vários "novos" pra me encherem os olhos e fazer palpitar o coração mais uma vez.

P.S: Espero sinceramente manter uma regularidade de postagens. A vida tá muito complicada, mas a terapia tem que continuar. :)

 I'm gonna pick up the pieces, and build a lego house. If things go wrong we can knock it down

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Desabafo

Tem-se seguidos muitos dias nesse último mês em que sinto que tudo o que eu fiz e por tudo o que eu lutei toda a minha vida não faz sentido algum. Falo de um sonho, construído e realizado pedacinho por pedacinho ao longo de quase 20 anos.
Tudo começou quando, aos 6 anos de idade, eu fui diagnosticada com PTI - Púrpura Trombocitopênica Imune, devido a uma reação alérgica a aspirina que destruiu minhas plaquetas e me fez sangrar pela boca, nariz e ouvido, e ter manchas roxas espalhadas pelo corpo. Com o diagnóstico dado, iniciei um tratamento à base de corticóide e tive milhares de recomendações, para que outra doença autoimune, como o lúpus, não me atinguisse. Foram meses entre idas e vindas ao hospital, exames, introdução e desmame de remédio e alta hospitalar. Nessa época eu decidi que não seguiria os passos da minha mãe e viraria professora, mas que iria ser médica. E que iria ser a melhor médica que eu pudesse ser.
Estudar sempre foi algo que eu gostei de fazer. Medicina era prioridade. Fui boa aluna, sempre entre os melhores da sala, sabia que tinha que ser excelente para conseguir o que eu queria. Porque, convenhamos, morando em uma cidade pequena de 50 mil habitantes no interior do Piauí, eu precisava me destacar.
Ao final do terceiro ano prestei vestibulares em três federais para medicina: UFPI, UFPE e UFMA. O que eu passaria, o vestibular foi cancelado por fraude. Seis meses depois, tentando o prouni, por um candidato eu fiquei de fora de Medicina e fui aprovada em Biomedicina. Decidi cursar, mas o desejo pela aprovação me fez tentar por 3 anos seguidos. E quando eu achei que a medicina não estava no meu destino, Deus me concedeu a graça e em 2009 eu iniciei efetivamente a minha caminhada para a carreira médica.
Morar fora de casa, sem o conforto dos pais, fazendo sacrifícios para economizar pra um livro (ou para a versão xerocada deste) eu vim levando meus quase 4 anos de curso. Conforme frizado, a vida nunca me deu nada de mão beijada, mas eu sempre batalhei pelo que queria. E atualmente, dei uma pausa da medicina para fazer um intercâmbio de 1 ano no Canadá. Eis que aqui, longe da minha pátria, eu vejo como o médico tem sido desrepeitado vergonhosamente pelo governo federal. Pôr a culpa da situação falida da saúde em que se encontra nos profissionais de saúde ao tentar resolver o problema do sistema público de saúde trazendo mais médicos, extendendo um curso massante por mais dois anos, sendo estes mandatórios em algum lugar com a belíssima infra-estrutura do SUS, sem o direito de escolha do estudante de Medicina.
Pior que isso, é perceber que amigos próximos e íntimos tem uma imagem ruim da sua classe e fazem uma generaliação que te envolve como sendo um grupo coorporativista e que só pensa em interesses próprios e tá se lixando pra população. Sim, amigos. Eu não escolhi medicina pra isso. Eu não dediquei uma vida inteira de estudos, noites sem dormir e abrindo mão de ~diversões~ e ~prazeres~ pra ser chamada de playbozinho mimado que não quer ir trabalhar no interior e quer ficar rico às custas dos outros. Eu mereço ser recompensada por todo o esforço que eu faço pra poder salvar vidas. E ter condições de trabalho é o mínimo que podem me oferecer.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pré-birthday week, digo, Semana pré-aniversário

Reza a lenda que pouco antes do aniversário existe um período denominado "inferno astral". Pois bem, o que quer que seja isso, acho bom passar.
Não sei se a crise maior é por estar fazendo 25 anos, por estar em outro país longe de quem sempre foi meu suporte, por meus amigos daqui não estarem available disponíveis na data que eu queria fazer minha festa de aniversário, por meu namorado não estar available disponível quando os meus amigos estão, ou se é só mesmo o Sol passando na casa 10 e a Lua na casa 8 (seja lá o que isso queira dizer). Só sei que eu tô estranha e a vida não tá fácil.
Mas aí quando eu percebo que estou cercada das melhores pessoas do mundo e que nem tudo está perdido. Abraços calorosos, presenças amigas e uma série de sms capazes de tranquilizar meu coração e me fazer acreditar que isso tudo é passageiro e que tudo vai ficar bem.

"A- Do I need more shoes?
E - Lol ha ha You do, I believe."

"E - Well, you're smart cookie and gonna be a great doctor.
A - Thanks. I hope so.
E - Yep. I know it."

"E - Well, it's almost your birthday, so I gotta make sure you're awesome."

Porque ele sabe que nada mais me faz feliz que comprar sapatos. Aparentemente meu príncipe encantado estava perdido em terras gélidas canadenses. By the way Falando nisso, tivemos um Valentine's Day, e agora temos um dia dos namorados. =)


E as coisas lindas são mais lindas quando você está.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Capes e eu (III)

Não consigo não postar sobre isso no "dia da volta". A novela Capes acabou e não acabou. Fui realocada pros Estados Unidos, mas acabei nem indo. Em compensação, me inscrevi em outro edital do Ciências sem Fronteiras, dessa vez pelo CNPq e pro Canadá. Começava outra novela. Depois de muitos e-mails, atrasos no edital, aceite da universidade, burocracia pro visto e vôo perdido, eu desembarquei em terras Canadenses, mais precisamente em terras Winnipegeanas, para a aventura mais louca da minha vida no dia 5 de setembro de 2012.
De lá pra cá, muita coisa aconteceu, conheci muita gente que faz a minha vida cada dia mais perfeita. Minha roommate, meus vizinhos de residência, meus companheiros de programa e, especialmente, meu namorado. Poutz, acho que essa é a primeira vez que eu falo pra alguém que ele é meu namorado. Mas enfim, depois de 6 meses, de conhecer a rotina, as manias e as peculiaridades, acho que já estava na hora. Mas calma, isso é conversa pra muito tempo. Com o tempo eu vou contando.

Ps: Editei esse post 1 2 3 4 vezes. Cada vez que eu relia achava um erro diferente. Tá com a peste que eu não sei mais escrever em português? ahushuahs

University of Manitoba, Winnipeg, MB, Canada


Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar num sonho que se tem.
Ou que seus planos nunca vão dar certo.
Ou que você nunca vai ser alguém.