quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um brinde às resoluções

Tem uma música de Natiruts (uma das duas ou três que conheço), que começa assim: "Cresça! Independente do que aconteça". Só que ninguém avisou que crescer dói.
Acho que hoje eu cresci consideravelmente. Pôr fim numa "história" que se arrastava vergonhosamente por quase 5 anos (que nunca deu em nada e nunca daria) me fez amadurecer. Confesso que está doendo e que vou levar um tempo pra me recuperar, mas nada se compara à sensação de estar livre. Acabou.


Outra coisa: essa é última cerveja que eu bebo por causa de você. A última.


Um brinde ao tudo o que vem pela frente. E que o passado fique no passado.






"Assim como a dor que fere o peito, isso vai passar também."

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ai!

A pessoa mais cansada de todas não está nem perto do que eu tô cansada.
Dor me define: cabeça, coluna cervical, trapézio, ombros, punhos, coluna toracolombar e sacro.
De pé desde às 6, tendo dormido 3 horas. Na mesa debruçada em livros e xérox e resumos há 7 horas.
Ainda é outubro. Sobrevivo ao "Sexto dos Infernos"?




PS: A gente chega lá. O caminho é tortuoso, mas a gente chega lá.


Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar num sonho que se tem. Ou que seus planos nunca vão dar certo. Ou que você nunca vai ser alguém.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Still here

Não, eu não sumi (apesar de desejar desesperadamente não estar aqui e agora). Mas quando inventarem uma forma de ter umas 36 horas no dia, ME AVISEM!
Sabe aquele período-chave, que você diz "se eu passar nesse período eu me formo"? Então, eu tô nele. Assim, noites mal-dormidas e dias cansativos têm sido regra. Ainda é segunda e eu já estou cansada. Fisica e mentalmente.
Mas enfim, há tanta coisa a ser dita que eu nem sei como começar. Por isso vai ficar pra um outro dia, com mais tempo. Tô no meio de uma revisão pra prova e as esperanças de terminá-la a tempo são mínimas. Desejem-me sorte.




P.S: Não falo mais sozinha e adorei saber disso. Sejam bem-vindas leitoras. Às vezes, meus textos parecem sem sentido, mas enfim, são apenas Insanidades. Abstraiam. =)


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Eu e eu mesma

Daí que eu falo sozinha. Sim, falo sozinha. Quase que o tempo todo. Uma amiga psicóloga diz que isso é bom, que indivíduos que conversam consigo mesmo são melhores cognitivamente. Enfim, que bom.


Mas se não me bastasse a conversa verbal comigo mesma, eu escrevo pra mim mesma. São vários níveis de conversas solo de uma pessoa só. Pelo menos assim eu consigo uma auto-avaliação. Ler pensamentos antigos me fazem ver como eu cresci (ou não), como eu mudei (ou não).


Um blog sem leitores. Poderia ser pior: eu poderia comentar os posts. rs Nada é tão ruim que não possa piorar. Lei de Murphy rege a minha vida. Mas isso é assunto pra outro dia.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ciclos

A decisão tinha sido tomada. Era melhor recuar agora do que se machucar na frente. Não havia indícios de que fosse durar, sem que o sentimento fosse recíproco. 


Parecia apenas que um doava-se mais que o outro. Mentira. Apenas um se doava, apenas um estava aberto, apenas um queria, apenas um desejava, apenas um sonhava. O outro vivia, num mundo diferente, com coisas diferentes, com pessoas diferentes. Pelo menos era assim que se via. Assim que ela via.


Mas era ele chegar perto e todos os pensamentos dela evaporavam. O olhar, o sorriso, o abraço, o toque, o beijo. Agora a doação era mútua, a abertura era mútua, o querer era mútuo, o desejo era mútuo, o sonho, bem, esse não há como garantir, mas parecia ser mútuo. Ambos viviam aquele momento no mesmo mundo, com as mesmas coisas, apenas os dois. Pelo menos era assim que se via. Assim que ela via.


Como resistir? Como não permanecer? Como não amar?


Próximos capítulos: ele vai sumir mais uma vez, ela vai querer terminar, ele vai reaparecer, ela volta a amar. E a pergunta que não quer calar: ATÉ QUANDO?





Quem garante que seguindo adiante eu possa enfim viver?
Sem me comparar, sem entristecer, sem tentar mudar, sem poder entender.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Minha vida segundo Grey's Anatomy

Sabe aqueles momentos em que você para pra repensar sua vida e fazer uma análise de tudo que você tem feito? E o que fazer quando esse tudo não é lá muita coisa?


Assistindo pela milésima vez (ok, exagero da minha parte, mas lá pela 10ª vez) o episódio 16 e 17 da segunda temporada de Grey's Anatomy, quando George O'Malley e Izzie Stevens chegam à conclusão de que são "watchers", espectadores da própria vida. Ocasionalmente me vejo assim também. E isso não é nada bom.


Basta de ver a vida passar diante dos olhos, chega de ser uma espectadora.
Quero mesmo é ser uma "doer", alguém que faz acontecer (tipo Meredith Grey e Cristina Yang). Tá mais do que na hora, não é mesmo?





She's all alone again
Wiping the tears from her eyes
Some days he feels like dying
She gets so sick of crying
(Green Day - Extraordinary girl)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Futuro do presente ou futuro do pretérito


Até que surgem aquelas palavrinhas-chave que sufocam minh'alma: "Ano que vem",  "Daqui uns anos", "Quando a gente", "Iremos", "Seremos", "Ficaremos". Porque é sempre pro futuro? Por que não agora?


A pergunta que não quer calar é: iremos ou iríamos? Seremos ou seríamos? Ficaremos ou ficaríamos?






"O tempo foi gastando
O que não era pra durar
Como se eu soubesse
Não era amor pra todo dia

Só eu sei que foi melhor assim
Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"
Chegar ao "sim"
Só eu sei que foi melhor assim
Ás vezes é mais saudável chegar ao fim
Chegar ao fim"

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Armadilha

'Andando entre cacos me sinto em pedaços
E até hoje não sei dizer se está tudo acabado
Mas não troquei minha boca fechada pelas suas palavras vazias
Você me fez envelhecer um ano a cada dia
Você me fez cair outra vez na minha armadilha'



Biquini Cavadão



sexta-feira, 27 de maio de 2011

T


"It's a quarter after one, I'm all alone and I need you now.
Said I wouldn't call but I lost all control and I need you now."

terça-feira, 17 de maio de 2011

Altar particular

"Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz e pôs meu frágil coração na cruz, no teu penoso altar particular
Sei lá, a tua ausência me causou o caos no breu de hoje eu sinto que o tempo da cura tornou a tristeza normal.
E então, tu tome tento com meu coração, não deixe ele vir na solidão, encabulado por voltar a sós.

Depois, que o que é confuso te deixar sorrir, tu me devolva o que tirou daqui que o meu peito se abre e desata os nós.
Se enfim, você um dia resolver mudar, tirar meu pobre coração do altar, me devolver, como se deve ser.
Ou então, dizer que dele resolveu cuidar, tirar da cruz e o canonizar, digo faço melhor do que lhe parecer.
Teu cais deve ficar em algum lugar assim, tão longe quanto eu possa ver de mim onde ancoraste teu veleiro em flor.
Sem mais, a vida vai passando no vazio. Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor."



Maria Gadú

Perspectivas cadê?

Aí, do nada, me sinto perdida, sem motivação, sem perspectivas. Logo eu, que sempre almejei, planejei e desejei o futuro.
Tudo o que me preenchia não o faz mais. Onde estão os planos? Só vejo barreiras, obstáculos, dificuldades. Essa não sou eu. Ou pelo menos não costumava ser.
As coisas mudaram ou eu mudei? Sinceramente, não consigo decidir quais das opções é a pior. Ou a menos ruim.
Não gosto de como a vida está seguindo. Estou parada e assistindo-a passar. Isso não é nada bom.

sábado, 30 de abril de 2011

Verdade seja dita



"O homem mais importante na vida de uma mulher não é o primeiro,
mas sim aquele que não deixa existir o próximo.”





segunda-feira, 25 de abril de 2011

À mostra

Não é por não ligar 24 horas por dia que eu não penso em você a cada minuto. 
Não é por não acampar na tua porta até que você apareça que eu não queira te ver. 
Não é por não fazer cobranças que eu não queria você só pra mim.
Não é por não deixar tudo à mostra que eu não queira ficar com você.




I want some more, what are you waiting for? Take a bit of my heart tonight.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Down

Parecia mais uma garota normal: cabelos arrumados, maquiagem discreta, acessórios adequados, até mesmo um esboço de sorriso, de canto de boca. Sabia camuflar seus sentimentos como ninguém. Não sabia como nem quando aprendera tal arte (se é que podemos assim denominá-la), mas dominava-a como poucos. Mais tarde, no seu refúgio, no seu canto, agachada, se achava e lágrimas rolavam pelo rosto.


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Próximo passo

Angústia. Ansiedade. Medo. Os sentimentos mais cruéis rondavam-na e iam consumindo-a aos poucos. Cada vez mais e mais. Cabisbaixa, olhando fixamente pra o chão (como se de repente surgiria a fórmula certa a ser seguida escrita ali, na areia), mente a mil procurando as palavras corretas para serem ditas, as atitudes acertadas a serem tomadas. A brisa batendo-lhe o rosto, a água do mar molhando-lhe os pés.
Engoliu a seco, respirou fundo. A decisão foi tomada. Passos largos, tudo o que era necessário já tinha consigo.



O início

Ano novo. Vida nova. Blog novo.


Postando com mais assiduidade (espero) e menos futilidades sobre mim mesma. Mais devaneios e insanidades, textos aparentemente sem nexo mas com muita representação pra alguém, em algum lugar do mundo ou em algum momento da vida.